A cúpula da CBF está fortemente empenhada em demonstrar que a derrota para o México na final dos Jogos Olímpicos de Londres, no sábado, foi apenas um desagradável acidente de percurso e que não há razão para mudanças na comissão técnica da seleção brasileira, apesar da pressão popular para que Mano Menezes seja demitido. O presidente da entidade, José Maria Marin, voltou a garantir que o gaúcho não corre risco, e o mesmo fez o diretor de seleções Andrés Sanchez.
Antes do primeiro treino da seleção em Estocolmo, Marin presta solidariedade a Mano
Ontem pela manhã, Marin repetiu mais uma vez para os
jornalistas que acompanham a seleção que está satisfeito com o trabalho de Mano e que não pensa em fazer mudanças na comissão técnica. "O Brasil não chegava a uma final olímpica desde 1988. Isso precisa ser valorizado", falou o cartola. "A derrota na Olimpíada é página virada para nós."
À tarde, o presidente da CBF fez algo que não é usual: ele foi ao primeiro treino da seleção para o amistoso contra a Suécia, amanhã, em Estocolmo. Marin ficou o tempo todo sentado ao lado do gramado, observando a atividade e conversando com integrantes da comissão técnica, outros dirigentes da CBF e com Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados, que está na Suécia a convite do próprio Marin para chefiar a delegação da seleção.
Depois do treino, Marin foi ao gramado
para falar com Mano. Como se estivesse fazendo pose para os fotógrafos,
o cartola apertou longamente a mão do treinador, que praticamente não
abriu a boca durante a conversa. E a assessoria de imprensa da CBF, para deixar claro que o apoio ao treinador vem de todas as partes, fez questão de divulgar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou para Marin para dar parabéns pela conquista da medalha de prata olímpica e que ele conversou também com o gaúcho, a quem cumprimentou pelo trabalho na seleção. (Estadão)
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